Episódio 1: O que é a Mediação e para que serve?
LAURENCE VOHLGEMUTH




Teve um percurso profissional sempre ligado à educação, no sentido mais lato, e à cultura. Foi responsável da dinamização cultural e de lecionação de língua francesa junto de públicos diversificados desde crianças de 4 anos até profissionais, bancários ou empregados de turismo, em vários polos de Alliance Française. Paralelamente à atividade docente no ensino superior, participou na criação da Andante Associação Artística da qual é membro fundador há 21 anos.
Atualmente, é professora adjunta na Escola Superior de Educação de Lisboa onde leciona língua francesa e supervisiona estágios de Animação Sociocultural e Mediação Artística e Cultural. Liderou o grupo de trabalho que criou a licenciatura em Mediação Artística e Cultural, curso que coordena.
As suas comunicações e publicações incidiram sempre sobre problemáticas ligadas à formação e educação nas suas diversas formas, escolares ou não. Tem em curso uma investigação sobre a articulação entre escolas e organizações culturais e artísticas, no âmbito do programa doutoral Equidad e Innovación em Educación, na Universidade de Santiago de Compostela.
TERESA DUARTE MARTINHO
É investigadora no Instituto de Ciências Sociais da Universidade de Lisboa, especializada no estudo do sector cultural, em particular das consequências do processo de digitalização na cultura.
Foi co-organizadora do livro Cultura e Digital em Portugal (2016, Afrontamento). Publicou, entre outros textos, Researching Culture through Big Data: Computational Engineering and the Human and Social Sciences (2018, revista Social Sciences).
É licenciada e doutorada em Sociologia, pelo ISCTE-IUL, tendo dedicado a tese de doutoramento ao estudo das trajetórias profissionais de mediadores das artes e da cultura.
Foi investigadora no Observatório das Actividades Culturais, entre 1996 e 2011, e trabalhou como jornalista, principalmente na área da cultura, entre 1990 e 1996. É docente, desde 2016, de Introdução às Ciências Sociais na Faculdade de Ciências Humanas da Universidade Católica Portuguesa.


Episódio 2: Como se programa nos dias de hoje?
É atriz, dramaturgista e diretora artística da associação cultural UMCOLETIVO.
É licenciada em Teatro, no ramo de Atores, pela Escola Superior de Teatro e Cinema de Lisboa e especializada em Teatro Gestual pela Real Escuela de Arte Dramática.
Enquanto atriz tem desenvolvido linguagens performáticas e intimistas em espaços não convencionais.
Atualmente tem procurado uma linguagem que contrarie o frenesim quotidiano e capitalista, focando-se em contribuir para a cumplicidade e empatia entre o performer e o espectador.
É licenciada em Teatro, no ramo de Produção, pela Escola Superior de Teatro e Cinema de Lisboa e mestre em Estudos do Teatro pela Faculdade de Letras da Universidade do Porto.
Foi responsável pelo Serviço Educativo d'A Oficina, em Guimarães, tendo criado o programa do Serviço Educativo em 2012 quando Guimarães se tornou a Capital Europeia da Cultura.
Lecionou igualmente diferentes disciplinas na Escola Superior de Teatro e Cinema de Lisboa.
CÁTIA TERRINCA

ELISABETE PAIVA


É coordenador artístico da Crinabel Teatro e fundador e diretor artístico da Plataforma de Criação Artística Inclusiva – TERRA AMARELA. Licenciado em Teatro, no ramo de Atores, pela Escola Superior de Teatro e Cinema de Lisboa e pós-graduado em Empreendedorismo e Estudos da Cultura, no Ramo de Gestão Cultural, pelo ISCTE.
Ator convidado da companhia mala voadora desde 2010, tem vindo a colaborar como ator e encenador em diversas estruturas, nomeadamente: o Teatro Nacional D. Maria II.
Já no cinema, trabalhou com nomes como Miguel Martí, Joaquim Leitão, João Pedro Rodrigues, Edgar Pêra e não só, mas o seu trabalho desenvolve-se, principalmente, em torno da cultura acessível e nas práticas artísticas inclusivas.

É consultora em Gestão e Comunicação Cultural e licenciada em História e Arqueologia pela Universidade de Ioannina, na Grécia.
Ao longo do seu percurso profissional esteve envolvida em inúmeros projetos, tendo sido Diretora de Comunicação do São Luiz Teatro Municipal, de 2006 a 2012.
Atualmente, é membro fundador e Diretora Executiva da associação Acesso Cultura, autora do blog Musing on Culture, onde escreve sobre cultura, gestão e comunicação cultural, públicos e acesso e é gestora da página de Facebook “Museum texts” e co-gestora do blog Museums and Migration.
Episódio 3: Arte Inclusiva: Estaremos todos no mesmo barco?
MARCO PAIVA

MARIA VLACHOU



Formou-se em Teatro e Educação pela Escola Superior de Teatro e Cinema de Lisboa, obtendo, anos mais tarde, um diploma em Estudos Superiores Especializados em Teatro e Educação. Neste seguimento, tornou-se mestre em Teatro e Comunidade, pela mesmo escola.
Licenciou-se, também, em Educação Básica e é mestre em Educação Pré-Escolar, pelo Instituto Superior de Educação e Ciências em Lisboa.
No teatro profissional é atriz, assistente de encenação e produtora executiva.
Desde 1999 que exerce profissionalmente atividades de formação de escrita e encenação no âmbito do Teatro Comunitário e do Teatro Universitário.
Leciona, desde 2008/2009, na Escola Superior de Educação de Lisboa, no Domínio de Teatro.
Atualmente, orienta um grupo de Teatro Comunitário na Boutique da Cultura.
Episódio 4: Quais são os limites entre o espaço do público e do artista?
Em 2017, formou-se em Teatro Aplicado pela Universidade de Goldsmiths.
Tem criado e colaborado em projectos de teatro, performance e vídeo com jovens refugiados, crianças no espectro do autismo, prisioneiros, funcionários de escolas e populações que vivem nas periferias de grandes cidades.
De momento, está a desenvolver trabalho artístico no projecto Lavrar o Mar, em zonas rurais do Alentejo e do Algarve.
NATÁLIA VIEIRA

MATILDE REAL


Licenciou-se em Artes Plásticas/Escultura (1997, FBAUL UL), é mestre em Artes Visuais (1999, École Sint Lukas, Bruxelas), pós-graduada em Museologia e Património (2001, FCSH UNL). Profissionalizada em Didática das Artes (2007, FPUL). Programa Avançado de Liderança (2018, INDEG-ISCTE). Fez investigação em Museus de Arte Contemporânea no âmbito da Programação de Serviços Educativos e Experiência Museal, tendo realizados estágios em vários museus.
Atualmente é subcomissária do Plano Nacional das Artes e membro do grupo de projeto para os «Museus no Futuro» - Ministério da Cultura. Até Fevereiro 2019 coordenou o Museu do Dinheiro do Banco de Portugal e entre 2010/11 coordenou o serviço educativo da Casa das Histórias Paula Rego, foi consultora de programação do Teatro Viriato (2003/06), concebeu e coordenou projetos de programação e gestão de públicos para o Instituto dos Museus e Conservação (2007/12). Concebeu e realizou atividades e projetos educativos para o CCB, Museu Gulbenkian, Museu do Chiado (1998/08).
Docente no ensino básico e secundário (1997 a 2009) e no ensino superior, Instituto Piaget (2002/04) e Instituto Superior de Ciências da Educação (2008/09).
É formadora certificada nas áreas da museologia, programação educativa e cultural e educação museal, tendo desenvolvido projetos de formação-ação e consultoria para várias entidades como a Rede Portuguesa de Museus, Fundação C. Gulbenkian, Autarquias, ArtemRede, Mapa das Ideias, Museus e várias entidades privadas.
Episódio 5: Como é que podemos envolver os públicos nas instituições culturais?
SARA BARRIGA


Licenciada em História Moderna e Contemporânea, possui uma pós-graduação em Gestão Cultural e outra em Jornalismo. Começou o seu percurso como mediadora cultural em 2008 no Museu Gulbenkian onde se mantém até à actualidade. Neste âmbito já colaborou com entidades como a Fundação Millennium BCP, a Mapa das Ideias, a FLAD e a Câmara Municipal da Amadora. Trabalhou em galerias de arte. Fundou, coordenou e foi redactora da revista Artecapital. Foi redactora principal da revista Artes & Leilões e correspondente da revista Arte y Parte. Actualmente colabora com a revista Umbigo, Wrong Wrong Magazine e projeto RAUM. Fundou a Conto e vírgula.
CRISTINA CAMPOS
